Dói. É uma dor que aperta o tórax, o coração.
A vida vai nos trazendo situações já vividas, já refletidas, mas ainda não aprendidas. A cada vez que isso acontece, a dor é maior, porque já conhecemos, já passamos por isso, e nos damos conta de que insistimos no erro.
É assim que a vida vai nos “polindo”...
Um dos pontos mais críticos para mim, é querer ter o controle das coisas. Sei, com toda convicção e consciência, que não tenho o controle de nada. Entretanto, insisto em querer controlar o incontrolável.
Essa é uma característica tão enfronhada dentro de mim, que parece chegar nas células, nos órgãos... Precisei de muita terapia e várias “lapadas” para aceitar esse meu defeito, pois parecia tão normal, que eu não conseguia nem perceber quando eu estava novamente querendo ter o controle de alguma coisa.
Acredito que a vida vai nos trazendo várias vezes as mesmas questões, nos “forçando” a perceber esse defeito, até que possamos trazê-lo para nossa consciência e começar a mudar.
Sempre que eu tento controlar algo, passo por um sofrimento ainda pior, e agora eu percebo meu erro quase que imediatamente. O pior é que a dor mais forte vem justamente por querer controlar quem eu mais amo, o que é óbvio porque, só assim para me ‘chocar’ e mudar. Quando somos confrontados com as pessoas que amamos, isso nos faz sofrer demais, e a consciência já reconhece de imediato. Como dói!!
Tem uma frase, quase um “mantra” para mim, dita pela minha terapeuta, que é: “solto o controle e ativo a consciência”. Quando insisto no controle, fico repetindo em voz alta essa frase até cansar e tornar consciente a necessidade de mudar a mim mesma.
Já entendi que a necessidade de ter o controle vem do ego e do medo oculto dentro de mim. Não gosto de imprevistos e sinto necessidade de planejar tudo para me sentir segura e sem tanta ansiedade. Mas percebo que isso ocorre pela falta de fé, de confiança no fluxo da vida e de ser mais flexível. Muitas vezes isso já me foi dito nas terapias, mas parece que tem o momento certo de ‘despertar’.
O grande aprendizado é entender que tudo é frequência vibratória, ou seja, energia. E eu sei que a minha frequência faz com que eu entre em sintonia com outras coisas que estão nessa mesma frequência, que podem ser coisas boas ou ruins (depende da frequência). Posso vibrar na frequência do amor ou do medo, por exemplo.
Se você aprender a ‘soltar’ a necessidade de controle, o medo vai embora, a tensão se acaba, você muda a vibração com a confiança no fluxo da vida e todo universo vai se alinhar abrindo possibilidades, oportunidades, de acordo com a sua nova frequência vibratória.
Essa ação é realmente libertadora. Mas não podemos ficar parados, temos que ter sabedoria para interferir quando necessário e fazer a nossa parte. Não esquecer que somos cocriadores e manifestamos o que está em sintonia com a nossa vibração.

